A
sífilis é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil desde 2016,
pois a taxa de detecção da infecção aumentou em todas as faixas etárias,
principalmente entre 20 a 29 anos. Este rastreamento é possível devido a
rapidez no diagnóstico e à obrigatoriedade de notificação de novos casos à
vigilância epidemiológica.
O que sífilis?
É uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum e o modo de transmissão é através de relação sexual sem camisinha e também de mãe para filho durante a gestação ou parto.
A
sífilis adquirida se apresenta em vários estágios, sendo eles, o estágio
primário, secundário, latente e terciário. Estas quatro fases possuem
diferenças entre si, e também direcionam a um diagnóstico preciso.
A fase primária é caracterizada pela presença de ferida no local da entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele). Essa ferida é geralmente é indolor, não tem pus, não arde e nem coça e pode estar acompanhada de íngua na região da virilha. Aparece de 10 a 90 dias após o contato com a bactéria, e desaparece independente de tratamento direcionado.
A fase secundária é caracterizada com manchas pelo corpo, que aparecem aproximadamente seis meses após a cicatrização da ferida primária. Essas manchas são ricas em bactérias e localizam-se também na palma das mãos e planta dos pés. Nesta fase há sintomas de febre, dores de cabeça, mal estar e o aparecimento de ínguas pelo corpo.
Nestes
dois primeiros estágios da doença, há maiores chances de transmissão.
No estágio latente, a doença é
caracterizada como assintomática, e é dividida em sífilis latente recente
(menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de
infecção).
E
a fase terciária pode surgir décadas após a infecção e apresenta lesões
cutâneas ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
A
sífilis congênita, é de transmissão de mãe para filho e considerada muito
grave, pois pode se apresentar no bebê como infecção não aparente ou até
sequelas permanente, abortos e óbitos fetais. Portanto, exames de diagnóstico
de sífilis estão inclusos no pré natal e realizados em três momentos da
gestação: primeiro e terceiro trimestres de gestação e momentos antes do parto
ou em casos de aborto.
A
sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os
primeiros dois anos de vida da criança.
O
teste rápido para detecção de sífilis é oferecido hoje em dia em unidades de
saúde, de forma gratuita. É um diagnóstico simples e rápido, e auxilia no
início do tratamento imediato, principalmente quando se trata de gestantes e
casos de estupro. No entanto, o teste sendo positivo (reagente), é direcionado
para o segmento laboratorial, onde são realizados testes mais sensíveis e
específicos para a sífilis.
O VDRL e FTA-ABS IgG são exames indispensáveis para o diagnóstico e monitoramento da doença e são feitos por amostras de sangue. São procedimentos simples que podem mudar sua vida. Previna-se! Caso tenha suspeita da infecção, faça o teste!
Autoria: Rafaella Cosmo, Biomédica e Pós-graduada em Microbiologia Clínica.
A
sífilis é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil desde 2016,
pois a taxa de detecção da infecção aumentou em todas as faixas etárias,
principalmente entre 20 a 29 anos. Este rastreamento é possível devido a
rapidez no diagnóstico e à obrigatoriedade de notificação de novos casos à
vigilância epidemiológica.
O que sífilis?
É uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum e o modo de transmissão é através de relação sexual sem camisinha e também de mãe para filho durante a gestação ou parto.
A
sífilis adquirida se apresenta em vários estágios, sendo eles, o estágio
primário, secundário, latente e terciário. Estas quatro fases possuem
diferenças entre si, e também direcionam a um diagnóstico preciso.
A fase primária é caracterizada pela presença de ferida no local da entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele). Essa ferida é geralmente é indolor, não tem pus, não arde e nem coça e pode estar acompanhada de íngua na região da virilha. Aparece de 10 a 90 dias após o contato com a bactéria, e desaparece independente de tratamento direcionado.
A fase secundária é caracterizada com manchas pelo corpo, que aparecem aproximadamente seis meses após a cicatrização da ferida primária. Essas manchas são ricas em bactérias e localizam-se também na palma das mãos e planta dos pés. Nesta fase há sintomas de febre, dores de cabeça, mal estar e o aparecimento de ínguas pelo corpo.
Nestes
dois primeiros estágios da doença, há maiores chances de transmissão.
No estágio latente, a doença é
caracterizada como assintomática, e é dividida em sífilis latente recente
(menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de
infecção).
E
a fase terciária pode surgir décadas após a infecção e apresenta lesões
cutâneas ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
A
sífilis congênita, é de transmissão de mãe para filho e considerada muito
grave, pois pode se apresentar no bebê como infecção não aparente ou até
sequelas permanente, abortos e óbitos fetais. Portanto, exames de diagnóstico
de sífilis estão inclusos no pré natal e realizados em três momentos da
gestação: primeiro e terceiro trimestres de gestação e momentos antes do parto
ou em casos de aborto.
A
sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os
primeiros dois anos de vida da criança.
O
teste rápido para detecção de sífilis é oferecido hoje em dia em unidades de
saúde, de forma gratuita. É um diagnóstico simples e rápido, e auxilia no
início do tratamento imediato, principalmente quando se trata de gestantes e
casos de estupro. No entanto, o teste sendo positivo (reagente), é direcionado
para o segmento laboratorial, onde são realizados testes mais sensíveis e
específicos para a sífilis.
O VDRL e FTA-ABS IgG são exames indispensáveis para o diagnóstico e monitoramento da doença e são feitos por amostras de sangue. São procedimentos simples que podem mudar sua vida. Previna-se! Caso tenha suspeita da infecção, faça o teste!
Autoria: Rafaella Cosmo, Biomédica e Pós-graduada em Microbiologia Clínica.
A
sífilis é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil desde 2016,
pois a taxa de detecção da infecção aumentou em todas as faixas etárias,
principalmente entre 20 a 29 anos. Este rastreamento é possível devido a
rapidez no diagnóstico e à obrigatoriedade de notificação de novos casos à
vigilância epidemiológica.
O que sífilis?
É uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum e o modo de transmissão é através de relação sexual sem camisinha e também de mãe para filho durante a gestação ou parto.
A
sífilis adquirida se apresenta em vários estágios, sendo eles, o estágio
primário, secundário, latente e terciário. Estas quatro fases possuem
diferenças entre si, e também direcionam a um diagnóstico preciso.
A fase primária é caracterizada pela presença de ferida no local da entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele). Essa ferida é geralmente é indolor, não tem pus, não arde e nem coça e pode estar acompanhada de íngua na região da virilha. Aparece de 10 a 90 dias após o contato com a bactéria, e desaparece independente de tratamento direcionado.
A fase secundária é caracterizada com manchas pelo corpo, que aparecem aproximadamente seis meses após a cicatrização da ferida primária. Essas manchas são ricas em bactérias e localizam-se também na palma das mãos e planta dos pés. Nesta fase há sintomas de febre, dores de cabeça, mal estar e o aparecimento de ínguas pelo corpo.
Nestes
dois primeiros estágios da doença, há maiores chances de transmissão.
No estágio latente, a doença é
caracterizada como assintomática, e é dividida em sífilis latente recente
(menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de
infecção).
E
a fase terciária pode surgir décadas após a infecção e apresenta lesões
cutâneas ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
A
sífilis congênita, é de transmissão de mãe para filho e considerada muito
grave, pois pode se apresentar no bebê como infecção não aparente ou até
sequelas permanente, abortos e óbitos fetais. Portanto, exames de diagnóstico
de sífilis estão inclusos no pré natal e realizados em três momentos da
gestação: primeiro e terceiro trimestres de gestação e momentos antes do parto
ou em casos de aborto.
A
sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os
primeiros dois anos de vida da criança.
O
teste rápido para detecção de sífilis é oferecido hoje em dia em unidades de
saúde, de forma gratuita. É um diagnóstico simples e rápido, e auxilia no
início do tratamento imediato, principalmente quando se trata de gestantes e
casos de estupro. No entanto, o teste sendo positivo (reagente), é direcionado
para o segmento laboratorial, onde são realizados testes mais sensíveis e
específicos para a sífilis.
O VDRL e FTA-ABS IgG são exames indispensáveis para o diagnóstico e monitoramento da doença e são feitos por amostras de sangue. São procedimentos simples que podem mudar sua vida. Previna-se! Caso tenha suspeita da infecção, faça o teste!
Autoria: Rafaella Cosmo, Biomédica e Pós-graduada em Microbiologia Clínica.