A leucemia é um tipo de doença maligna das células do sangue. Sua principal característica é o acúmulo de células anormais, que ocupam o espaço das células sanguíneas normais na medula óssea ou em outras partes do corpo, bem como gânglios linfáticos, baço, fígado, sistema nervoso central, entre outras. Em crianças e adolescentes, as leucemias representam o tipo mais comum de câncer, sendo as formas agudas as mais prevalentes.
Os principais sintomas da leucemia em crianças são:
Dor abdominal, nas pernas e articulações;
Sensação de cansaço extremo (fadiga);
Febre e palidez;
Manchas roxas (equimoses) e/ou pintinhas vermelhas (petéquias) na pele;
Hemorragias;
Aumento dos testículos, dos gânglios linfáticos ou ínguas;
Dor de cabeça e vômitos;
Nódulos subcutâneos;
Alteração na função dos rins;
Falta de apetite contínua; e
Perda de peso sem motivo aparente.
O início do diagnóstico da leucemia em crianças é feito através da análise da história clínica da criança e de exame físico. Durante a consulta médica, são verificados gânglios ou ínguas, áreas de sangramento, hematomas e aumento do baço ou fígado. Em seguida são solicitados exames. O primeiro exame de sangue pedido é o hemograma completo, o qual irá revelar se há alterações sanguíneas sugestivas, como presença de blastos, plaquetas baixas e/ou anemias.
O tratamento das leucemias segue um protocolo específico, de acordo com o tipo da doença. É realizado através de quimioterapia, imunoterapia associada ou não à radioterapia e transplante de medula óssea, se necessário.
A melhor maneira de detecção precoce da doença é prestar atenção aos possíveis sinais da doença e procurar ajuda imediatamente ao percebê-los. A leucemia tem sintomas heterogêneos (são diversos os sintomas), por esse motivo, é importante que o cuidador da criança seja o principal agente informativo: é ele quem conhece o comportamento e o corpo da criança, se ela está brincando menos, se sente mais cansada, se apresenta os sinais e sintomas sugestivos da doença.
03 de dezembro — Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
Instituído
pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, o Dia Internacional das
Pessoas com Deficiência tem o objetivo de estimular a reflexão da população
sobre o tema. A data também busca conscientizar sobre os direitos da pessoa com
deficiência, como a luta pela igualdade de oportunidades e sua integração por
meio de programas e políticas de inclusão.
Para
ilustrar uma das realidades vividas no Brasil e no mundo, diretamente de Campo
Largo – PR, conhecemos a Lívia, uma menina de 3 anos diagnosticada com a Síndrome
de Pelizaeus-Merzbacher.
Seu transtorno genético se caracteriza pelo dano ao sistema nervoso central, causando, no caso dela, atraso motor e cognitivo. A Síndrome de Pelizaeus-Merzbacher é uma doença pouco frequente, que acomete principalmente indivíduos do sexo masculino, uma vez que é ligada ao cromossomo X. Diante disso, o caso de Lívia torna-se ainda mais raro. Sua mãe, Andressa, fala sobre como foram os primeiros momentos para ela e para a família, ao se depararem com a nova realidade.
“Não foi fácil receber essa notícia, na verdade foi um dos momentos mais difíceis que já tinha enfrentado. A partir daí nossa trajetória mudou muito, nos dividíamos para poder levar a Lívia em todos os especialistas e procedimentos que ela precisava ir; e foram muitos. ”
Andressa conta que sua filha já havia começado os procedimentos de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia com apenas 5 meses de idade, e não parou até então. Atualmente, ela possui uma rotina com ainda mais atendimentos e depende do acompanhamento diário de profissionais de diversas especialidades.
Devido
às limitações causadas pela doença, Lívia é totalmente dependente. Umas das
dificuldades enfrentadas pela família é encarar a nova realidade, pois, assim
como a mãe, estão aprendendo a cuidar e a proporcionar uma qualidade de vida
adequada à Lívia, da melhor maneira possível.
A
dificuldade financeira é uma das que mais os afetam, inviabilizando o acesso a
equipamentos e procedimentos modernos, além de que, numa condição diferente,
Andressa poderia passar mais tempo com a filha, ou contar com um plano de saúde.
Ela conta que, hoje em dia, tudo que Lívia precisa acaba demorando para
conseguir, as vezes a família sequer consegue custear suas necessidades.
Apesar dos obstáculos,
Andressa e Lívia deixam uma mensagem que nos permite refletir sobre as realidades
diferentes das nossas e a importância de estarmos aptos para recebe-las.
“Tudo
que eu passei com a Lívia e sei que ainda vou passar me fez ver as coisas de
uma maneira diferente. Hoje eu dou muito mais valor para as pequenas coisas que
acontecem na minha vida, dou muito mais valor para os momentos que eu tenho com
ela, com a minha família.
Sei que nossa rotina é cansativa, mas nosso objetivo é muito mais do que o sonho da Lívia andar e falar, é que ela tenha uma vida com qualidade, que ela brinque, que ela possa se movimentar e ir até onde ela puder ir. “
Conheça melhor essa história na conta de rede social administrada por Andressa clicando aqui @NoMundoDaLívia.
Você sabia que hormônio HCG é o principal marcador de gravidez? Pois é, mas quando se encontra elevado também pode indicar outras patologias, neste caso, é muito importante o acompanhamento e o auxílio médico.
O hormônio HCG, como é mais conhecido, refere-se ao hormônio gonadotrofina coriônica humana, e sua produção, em 99% dos casos, ocorre nas células formadoras da placenta, denominadas trofoblastos.
Hoje em dia, há muitas ofertas do exame de beta HCG através da detecção do hormônio na urina. No entanto, esse método pode gerar resultados falso negativos, devido à baixa quantidade de hormônio secretado pela urina no início da gestação, e pode ser insuficiente para a detecção do teste.
A produção do HCG tem início 10 dias após a fecundação, por isso é indicado que o exame seja realizado a partir do 10º dia da fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Conforme acontece o desenvolvimento do embrião e placenta, os níveis de HCG consequentemente aumentam. Nas primeiras semanas de gestação, estes níveis dobram a cada 2 ou 3 dias.
Quando o exame é realizado nos dias corretos, a possibilidade de falso negativo é muito baixa, em especial se realizado através da dosagem no sangue, onde é identificada a subunidade beta. O exame de sangue além de ser mais sensível, seguro e confiável, apresenta resultado quantitativo, onde pode-se estimar a idade gestacional e é possível realizar acompanhamento em casos de gravidez ectópica e até mesmo casos de aborto.
Qual a diferença do exame Qualitativo e exame Quantitativo?
O exame qualitativo pode ser realizado na urina e no sangue, e indica apenas se há presença do hormônio ou não, ou seja, indica se é positivo ou negativo.
Já no exame quantitativo há a dosagem do hormônio na corrente sanguínea, e indica a concentração de HCG que foi detectada.
Como interpretar um resultado de Beta HCG quantitativo?
Quando o resultado é não indicativo de gravidez, o valor de Beta HCG é Inferior a 5,0 mIU/mL. Na presença de resultado entre 5,0 e 50,0 mUI/mL, sugere-se repetição após 72 horas.
A quantificação do beta HCG pode estimar a idade gestacional, mas os valores são muito abrangentes e varia de acordo com o organismo. Abaixo, seguem valores para orientação:
Valores de referência em semanas desde a última menstruação:
1 – 10 semanas: 5,0 – 417.430 mIU/mL
11 – 15 semanas: 16.996 – 247.465 mIU/mL
16 – 22 semanas: 6.860 – 50.239 mIU/mL
23 – 40 semanas: 1.583 – 65.911 mIU/mL
Para a realização do exame não é necessário guia médica e não precisa estar em jejum. Você pode realizá-lo em qualquer uma das nossas unidades, basta verificar o horário de funcionamento.
Ao detectar um resultado positivo de HCG, procure o seu médico para realizar uma avaliação e acompanhamento correto de sua gestação!
Diariamente, profissionais da saúde
realizam coletas sanguíneas de crianças de diversas idades. Essas amostras são
processadas e analisadas por especialistas, para auxiliarem no diagnóstico
médico.
O que ninguém conta, é que a parte mais delicada é a hora de coletar. Isso porque não basta ter os equipamentos necessários, mas também, contar com o conhecimento e a habilidade de comunicação e relacionamento do profissional, para ambientar e interagir com a criança e o responsável.
Abaixo estão os 4 passos trazidos pelos nossos profissionais, para tornar a coleta de sangue infantil, um momento menos desagradável:
Passo 1 – Mostre segurança para o seu filho (a)
Explicar para a criança o porquê tirar
sangue é necessário e pode ser uma tarefa difícil, mas com uma orientação
correta e o apoio dos pais, permitirá que a criança fique mais calma, antes
mesmo de chegar no local da coleta.
O que ocorre, é que alguns pais por
medo da reação da criança, não contam para onde estão indo e o que irá
acontecer. A surpresa, claro, poderá não ser agradável para a criança e com
isso, a coleta será muito mais complicada, tanto para a criança, quanto para os
pais e o profissional da saúde.
Ambientar o seu filho(a) sobre o que ele fará no laboratório será uma forma de evitar o impacto negativo, através da honestidade e segurança vindos dos responsáveis. Já para crianças com idade inferior a 3 anos, ou que de alguma forma não possuem plena habilidade para entender o contexto, a melhor forma de demonstrar segurança é mantê-las no colo durante a coleta para que se sintam acolhidas.
Passo 2 – Não se refira à agulha como uma punição
Você em sua infância já escutou ou já falou o seu filho a seguinte frase: “se você não comer isso, irá levar injeção!”. O que deveria ser um conselho para a criança ingerir alimentos saudáveis, torna a coleta de sangue e vacinação formas de punições. Isso, sem dúvidas, irá repercutir mal quando as agulhas forem realmente necessárias.
Não se referir às injeções como punições faz com que o Passo 1 seja mais tranquilo e com maior possibilidade de resultados positivos.
Passo 3 – Brinque de enfermeiro (a) com seu filho (a)
Brincando, a criança terá ainda mais
facilidade para aprender sobre coisas básicas da vida, entre elas: cuidar da
saúde.
Repare, se você está brincando que o
boneco (a) irá tirar sangue e seu filho (a) faz menção a choro, grito ou medo,
é sinal de que você precisa dar mais atenção a isso.
Ao mostrar que está tudo bem, e que será apenas uma “picadinha” no braço, quando for na vida real, será mais fácil colocar isso em prática.
Brincar é uma das alternativas de ensinar.
Passo 4 – Conte com profissionais qualificados e um ambiente preparado para o atendimento infantil
Por fim, deixe seu filho (a) nas mãos
de quem entende a complexidade dessa tarefa, pois coletar sangue de criança
também exige a experiência profissional e o carisma do responsável pelo
procedimento.
O Laboratório Biolag conta com salas de coleta adaptadas para o público infantil, além de equipamentos que auxiliam na coleta, como o Buzzy, que alivia a dor causada pela agulha. Além disso, o Biolag oferece o Certificado de Valentia e o livro de colorir do Biolaguinho, para que essa experiência possa ser mais divertida e recreativa.
Por: Renata P. Klaine
Se quiser saber mais sobre a coleta infantil realizada pelo Laboratório Biolag, ligue (41) 3392-1102 ou entre em contato pelo WhatsApp clicando aqui.
Portadores de hepatites fazem parte do grupo de risco e precisam estar atentos aos cuidados.
Por Bianca Guimarães Pidpala, Biomédica no Laboratório Biolag.
As Hepatites são causadas por vírus que atingem o fígado e ocasionam infecções que podem ser leves, moderadas ou graves. Cada infecção está diretamente relacionada ao sistema imunológico do indivíduo e a suscetibilidade ao vírus. Segundo Ministério da Saúde, na maioria das vezes a infecção é assintomática e, quando presente, os sintomas podem aparecer na forma de cansaço, febre, mal estar, tontura, dor na região abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No Brasil as hepatites mais comuns são causadas pelos vírus A, B, e C, sendo o D e E com menor frequência.
O sistema imunológico tem por objetivo impedir a infecção viral e eliminar as células infectadas. Quando o indivíduo está com imunidade baixa, ele se torna suscetível ao vírus, levando à doença. No ano de 2020 a partir do monitoramento do Ministério da Saúde, foram registradas 38.822 pessoas em tratamento para hepatite B e 19.219 pessoas foram tratadas para hepatite C, sendo a prevalência da doença maior no sexo masculino comparada ao sexo feminino.
Pacientes com doença hepática grave, bem como cirrose hepática ocasionada comumente pela hepatite C e receptores de transplante, são vulneráveis às manifestações da COVID-19, que pode até mesmo agravar o quadro clínico quando infectado. Por conta disso, pessoas com cirrose hepática comprovada fazem parte do grupo de risco para a vacinação contra a COVID-19, como ocorre no município de Campo Largo/ PR, conforme o calendário e agendamento.
Diante dessa perspectiva, nota-se a necessidade de estarmos atentos à prevenção da doença a partir da vacina, no caso da hepatite A e B, e adoção de medidas e cuidados para evitar a contaminação da hepatite C.
TRANSMISSÃO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Dentre as hepatites, o vírus A (HAV) é transmitido pela via fecal-oral (contato de fezes com a boca), através da higiene incorreta, alimentos e água não tratados corretamente, contato pessoal e sexual com infectado. Ainda não existe tratamento específico para Hepatite A, apenas a vacina como medida protetiva.
Na Hepatite B (HBV), a transmissão ocorre através da relação sexual sem preservativo, compartilhamento de agulhas contaminadas, materiais de higiene pessoal, realização de procedimentos que não seguem normas de biossegurança. O tratamento é realizado com antivirais e também é possível preveni-la a partir da vacinação.
Já a Hepatite C (HCV) é transmitida através do contato com sangue contaminado, compartilhamento de agulhas e seringas para uso de drogas, falha na esterilização de materiais de manicure, pedicure, relação sexual sem preservativo, entre outras situações específicas. O tratamento é realizado através de antivirais.
As medidas preventivas das Hepatites Virais são importantíssimas para a longevidade e boa qualidade de vida. Dentre elas, lavar as mãos após a higiene, lavar bem os alimentos, ter saneamento básico adequado, desinfecção de objetos e locais de contato com o uso de hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária, uso de preservativo durante a relação sexual.
Em caso de suspeita, o correto é fazer acompanhamento médico e realizar exames de sangue em laboratório para identificação das hepatites, sendo necessário avaliação em conjunto com a clínica e a exposição de cada indivíduo. Pois infelizmente, essa doença ainda é um problema grave de saúde pública.
Por fim, lembramos que pessoas de grupo de risco devem manter o isolamento social e os cuidados redobrados na prevenção da COVID-19, assim como toda a população.
REFERÊNCIAS: Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais em Adultos e Crianças. Ministério da Saúde, 2018. Portaria N°25, de 1 de dezembro de 2015. Ministério da Saúde, 2015. Boletim Epidemiológico. Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, jul.2020.
Várias são as medidas adotadas pelas redes públicas e privadas para prevenir a disseminação do vírus, mas ainda assim, muitas pessoas precisam ir ao mercado, farmácia, trabalho e possíveis pontos de disseminação onde um descuido mínimo pode resultar na contaminação do COVID-19.
Diante desse cenário, toda atenção e cuidado são essenciais para garantir a saúde e o bem estar. A realização dos exames que podem confirmar ou não a presença do novo coronavírus é uma etapa de extrema importância, tanto para tratar os sintomas do paciente, quanto para evitar que mais pessoas sejam infectadas.
Atualmente há três tipos de métodos laboratoriais registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para auxiliar no diagnóstico da doença. São eles:
RT-PCR – Testes de amplificação de ácidos nucleicos para SARSCoV-2.
Testes sorológicos para pesquisa de anticorpos IgA, IgM e/ou IgG antiSARS-CoV-2, pelos métodos ELISA, quimioluminescência ou imunocromatográfico.
Teste imunocromatográfico para pesquisa de antígeno viral em amostras do trato respiratório superior.
Mas afinal, para quê serve cada um deles? Quando devo escolher um ou outro? Entenda melhor cada um deles no decorrer da matéria!
Quando realizar o RT-PCR?
Considerado uma metodologia padrão-ouro, ele é recomendado para os pacientes sintomáticos na fase aguda.
O RT-PCR é o exame que possui a maior taxa de precisão, entretanto, ele oferece um resultado mais assertivo quando realizado entre o 3º e 5º dia após o início dos sintomas, tendo em vista que a carga viral costuma ser mais alta na primeira semana (primeiros 7 dias).
Sua coleta consiste na amostra de secreção nasal e/ou da garganta do paciente, pois ele detecta a presença do material genético viral na secreção respiratória.
Embora o exame seja recomendado na fase inicial da doença, o RT-PCR também pode ser realizado posteriormente, sendo mais comum a detecção do vírus em casos mais graves.
E o teste sorológico?
A sorologia por sua vez, é um exame capaz de não apenas detectar os anticorpos IgG e IgM, mas também quantificar seus níveis através da amostra de sangue venoso. Ou seja, com ele é possível determinar o estágio da doença ou até mesmo infecções já curadas.
Por isso, o teste sorológico é indicado principalmente para quem teve contato com pessoas infectadas ou suspeitas, mesmo não tendo apresentado os sintomas. Também é recomendado para avaliação de retorno ao trabalho de profissionais de saúde com suspeita de COVID-19, como complemento e garantia do exame RTPCR.
Para que a amostra não seja coletada precocemente, antes do desenvolvimento de anticorpos contra o vírus, é indicado que o paciente realize o exame 10 dias após o surgimento dos sintomas ou do contato.
Por fim, quando realizar o Teste Imunocromatográfico?
Também conhecido como Teste Rápido, o Teste Imunocromatográfico para pesquisa de antígeno viral consiste na coleta da amostra sanguínea, para detectar a presença dos anticorpos IgG e IgM.
Esses anticorpos são produzidos pelas células de defesa após o contato com o vírus. Se por um lado o IgM começa a ser produzido por volta de 5 a 7 dias após a infecção, por outro o IgG começa a aparecer apenas em torno do 10º dia, e então, permanece elevado.
Por esse motivo, é indicado que o paciente apenas realize o teste rápido após o 10º dia do aparecimento dos sintomas, para um resultado eficiente.
Para melhor exemplificar, observe a tabela a seguir que mostra a maneira mais eficaz para garantir um resultado que confirme ou não a contaminação pelo COVID-19.
Falso-positivo e falso-negativo
Mesmo que o paciente siga as recomendações e realize os exames nos dias indicados, ainda haverão fatores que podem influenciar um resultado falso-positivo ou falso-negativo.
No caso do RT-PCR, fatores como carga viral abaixo do limite de detecção do teste, ou interferências na fase pre-analítica, podem proceder num resultado falso-negativo.
Portanto, é necessária a consciência sobre a importância dos critérios e o nível de responsabilidade tanto do paciente ao evitar exposição e a possível proliferação da doença, quanto dos profissionais da saúde ao analisar minuciosamente as amostras, considerar todas as variáveis e manter o paciente informado sobre os riscos.
Para essa questão, muitos laboratórios adotam termos como o “Termo de Conhecimento de Condições para a Realização de Exames – COVID-19”, onde há cláusulas que contém as indicações e advertências sobre a realização dos mesmos.
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O dia Mundial da Saúde, comemorado em 07 de abril, foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os aspectos que envolvem a saúde de um indivíduo e a importância de manter corpo e mente saudáveis. De acordo com a OMS, a saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
Para que seja possível alcançar esse objetivo, listamos abaixo algumas dicas sobre o que pode ser feito: – Mantenha a hidratação em dia: a água é o principal elemento do organismo e é fundamental para o funcionamento de todas as funções do corpo;
– Pratique exercícios físicos: fortalece os músculos, melhora o sistema imunológico, aumenta a resistência, melhora a circulação sanguínea, reduz a hipertensão, entre outros benefícios;
– Busque ter uma alimentação saudável: com um cardápio composto por comidas de verdade, é possível obter melhora na imunidade e a sensação de saciedade, além disso, controle de diabetes e obesidade também são benefícios quando se tem uma alimentação adequada;
– Durma com qualidade: o sono reparador é uma das necessidades essenciais para uma vida saudável, evitar levar o celular para a cama, consumir alimentos leves antes de dormir, evitar contato com as luzes também são algumas formas de melhorar a qualidade do sono;
– Invista na sua saúde mental: praticar atividades que relaxam a mente tais como meditação, yoga e pilates, fazer psicoterapia para aprender a controlar seus sentimentos e ações, e continuar no processo constante de aprendizado, realizando cursos, lendo livros, enfim, estimulando o cérebro;
– Mantenha bons relacionamentos sociais: tenha momentos de lazer com amigos e familiares, os laços sociais fazem parte da essência do ser humano;
– Evite tabagismo e bebidas alcoólicas: esses dois hábitos tendem a reduzir a qualidade de vida, pois reflete diretamente na saúde. Evitando esses dois hábitos, haverá melhora na saúde de uma forma geral.
E como o laboratório Biolag pode te auxiliar nesse desafio?
Realizar exames de prevenção é de extrema importância para diagnosticar precocemente possíveis doenças. O check up, nesse contexto, tem a finalidade de avaliar a saúde do paciente no geral, permitindo diagnosticar doenças ou condições predisponentes. A frequência do check up pode variar conforme o estado de saúde e histórico de doenças de cada indivíduo. Os exames que melhor avaliam o estado de saúde de uma pessoa de forma geral são: Hemograma Este exame revela ao médico como está a função do seu sistema imunológico, se há algum processo inflamatório ou neoplásico acontecendo, e também se há quadro de anemia. Essa checagem ocorre através da avaliação das células sanguíneas. Glicemia Este exame serve para dosar a quantidade de glicose presente no sangue, auxiliando o médico a diagnosticar diabetes, pré-diabetes ou hipoglicemia. Lipidograma Mede os níveis de gordura na corrente sanguínea, essas gorduras podem favorecer a formação de placas e bloquear a passagem do sangue pelos vasos sanguíneos, acarretando em infarto ou AVC.
Ureia e creatinina Esses dois marcadores auxiliam na avaliação do funcionamento dos rins de forma precoce.
AST e ALT Exames que avaliam o funcionamento do fígado. Podem estar alterados em várias doenças, entre elas cirrose e hepatites.
TSH e T4L Avalia o funcionamento da tireoide, auxilia o médico a diagnosticar quadro de hiper e hipotireoidismo.
Ácido úrico Este exame faz a dosagem do cristal de ácido úrico no sangue. Esses cristais em excesso podem se acumular nas articulações e nos rins, causando uma doença inflamatória conhecida como “gota”.
Parcial de urina O exame de urina verifica doenças do trato urinário como infecções, pedras nos rins e insuficiência renal.
O câncer de intestino ou também chamado de colorretal, tem aproximadamente 40 mil novos casos por ano. Ainda, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) prevê para 2030 que os casos de mortalidade prematura pelo câncer de intestino, aumente em torno de 10% entre pessoas de 30 e 69 anos. Ele pode surgir a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer pelo intestino grosso.
O surgimento desse câncer possui múltiplos fatores, entre eles: Idade, histórico na família, síndromes genéticas, doenças inflamatórias crônica no intestino, consumo excessivo de bebida alcoólica, consumo de carnes vermelhas em excesso, carnes processadas (bacon, presunto, salame, linguiça, etc.), alimentação pobre em fibras, tabagismo, obesidade e sedentarismo.
Muitas vezes as doenças são silenciosas e não possuem sintomas aparente, diante disso, busque o seu médico e realize exames de forma preventiva. No caso do câncer colorretal, pode aparecer: sangue nas fezes, alterações e mudança do hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), dor ou desconforto abdominal, cansaço, fraqueza, anemia, perda de peso sem causa aparente e massa abdominal.
O sangramento retal pode ter várias causas, por isso é importante procurar o médico para rastreio e diagnóstico. Na maioria dos casos o câncer de intestino tem tratamento eficaz até mesmo a cura, quando detectado precocemente. Por tanto, existe protocolo para rastreamento precoce do câncer do intestino, como a pesquisa de sangue oculto nas fezes, em seguida colonoscopia.
A pesquisa de sangue oculto é utilizada como método de rastreamento na detecção de sangue nas fezes e a metodologia utilizada no Laboratório Biolag, não requer dieta específica para sua realização. Possui ótima sensibilidade e especificidade, eliminando qualquer interferente e rastreando apenas a hemoglobina proveniente das hemácias.
Reumatismo como todo mundo acha não é uma doença, mas sim um grupo de doenças crônicas que afetam as articulações ou como dizemos, as juntas. Essas doenças em sua maioria são de origem auto-imune, ou seja, nosso sistema imunológico (sistema de defesa), por uma causa desconhecida sofre uma desregulação e começa a atacar o próprio organismo, provocando a inflamação das articulações.
A Artrite, inflamação da articulação, se manifesta com dor, calor, inchaço e rubor da articulação. Podem ser afetadas uma ou várias articulações.
Porém, nem toda dor nas juntas é um reumatismo. Por isso é bom a avaliação com um Reumatologista (especialista em doenças das articulações), que vai analisar cada paciente para fazer o diagnóstico correto e o tratamento necessário.
São fatores importantes para esse diagnóstico a idade do paciente, o sexo e se há envolvimento de outros órgãos como pele, rins, coração, pulmão, olhos, sistema nervoso e sistema muscular. Por exemplo, a Artrite Reumatóide é mais comum em mulheres com início na faixa dos 30 a 50 anos. O Lupus Eritematoso Sistêmico é mais comum em mulheres mais jovens quando temos mais ação dos hormônios. As Espondiloartropatias são mais comuns em homens jovens. A Gota também é mais comum em homens.
As doenças reumáticas mais comuns são a Artrite Reumatóide, o Lupus Eritematoso Sistêmico, a Sindrome de Sjogren, as Espondiloartropatias e as Artrites Reativas. Mais raramente temos a Esclerodermia, a Dermatomiosite, as Vasculites e outras. Temos também o grupo das doenças como a Gota, a Artrose, a Osteoporose a Fibromialgia, as Tendinites e as Bursites.
Este último grupo tem particularidades especiais, diferente das outras na sua fisiopatologia. Na Gota temos uma alteração no metabolismo do ácido úrico, que não é eliminado pelo organismo e vai se depositar nas articulações. Na Artrose temos envolvimento degenerativo, inflamatório e imunológico nas articulações. Na Osteoporose ocorre um desarranjo na produção e remodelação óssea, onde vários fatores podem estar envolvidos. Na Fibromialgia temos alterações na percepção dolorosa, com alteração na substancia P, alterações no ritmo de sono e outras manifestações.
Temos também a presença de artrite após algumas infecções virais ou bacterianas, que são as Artrites Reativas. Estas artrites ficaram bem evidentes após o surto de ZIKA Virus e agora com o SARS-COV 2 a COVID 19, onde muitos pacientes apresentaram quadros articulares durante a doença e outros desenvolveram sintomas após a mesma persistindo por meses com dores e artrite.
Para que possamos ter um diagnóstico correto e um tratamento eficaz devemos estar sempre atentos às queixas articulares. O objetivo do tratamento é o controle ou a remissão da doença, quanto mais precoce o diagnóstico melhor será a evolução do paciente, lembrando que estas são doenças crônicas, ou seja, não existe ainda um tratamento que faça a doença desaparecer.”
Dra LINETE PAROLIN ERCOLE, membro Titular da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
“As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte, não só no Brasil, mas também no mundo, e o colesterol alto é um dos principais problemas de saúde que contribuem para isso.
A partir disso, o mês de agosto foi marcado como o mês de alerta para essas doenças, que muitas vezes são silenciosas. Neste cenário, vamos enfatizar a importância do diagnóstico correto para podermos orientar o tratamento, pois quanto mais precoce o diagnóstico e as orientações de tratamento, melhores serão os resultados a médio e a longo prazo. Na maioria das vezes não estamos falando em medicações para tratar, mas sim em cuidados com a sua alimentação e a prática de exercícios físicos regulares.
Para diagnosticar o problema, é indicado uma dosagem do perfil lipídico em torno dos 10 anos de idade. Entretanto, essa investigação deverá ser antecipada em caso de obesidade, diabetes, sedentarismo, erro nutricional evidente ou outras doenças da infância que cursam com níveis de colesterol mais alto, histórico de doença cardíaca ou níveis muito elevados de colesterol em familiares próximos.
Manter atenção a sua saúde e fazer o correto diagnóstico e tratamento, o mais precoce possível, é essencial. Por isso, manter consultas regulares e escolher um profissional médico para te acompanhar durante a vida e desde muito cedo se torna cada vez mais necessário e fundamental. ”
Texto redigido pelo Dr. Mauricio Antonio Dallagrana, CRM 19358.
Fontes:
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; 113(4):787-891
Izar MCO, Giraldez VZR, Bertolami A, Santos Filho RDS, Lottenberg AM, Assad MHV, et al. Atualização da Diretriz Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar – 2021. Arq Bras Cardiol.2021; 117(4):782-844
A influenza ou gripe como também pode ser chamada, trata-se de uma infecção viral comum que pode ser de alto risco quando afeta os grupos de crianças, idosos, gestantes e pessoas com comprometimento da saúde (portadores de doença respiratória ou cardíaca, obesidade, diabetes, trissomias, deficiência da imunidade, entre outras). A sua transmissão ocorre pelo contato com as secreções eliminadas pelas vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir. Pode acontecer também de forma indireta quando o indivíduo contrai o vírus ao encostar as mãos em superfície contaminada e levar ao rosto. Estatisticamente falando, estima-se que anualmente de 5% a 10% da população mundial é afetada pelo vírus, sendo notificados cerca de 1 bilhão de casos da doença.
Seus sintomas estão ligados a febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, dores no corpo, perda de apetite, tosse (em geral seca), dor de garganta e coriza, que duram cerca de uma semana.
A vacina da Influenza Quadrivalente, disponível em nossos laboratórios têm como objetivo a proteção contra Influenza e suas principais cepas, sendo elas: A / Victoria (H1N1) 2019; A / Darwin (H3N2) 2012; B / Áustria 2021; B / Phuket 2013. Sua imunidade é geralmente obtida 21 dias após a vacinação, que é recomendada a partir dos 6 meses de idade. O esquema para crianças a partir dos 6 meses a 8 anos 11 meses e 29 dias que nunca tomaram a vacina é feito em duas doses, com intervalo de 30 dias (a partir dos 9 anos é feito uma única dose), recomenda-se que que a vacinação seja realizada anualmente, sendo os meses de outono mais propensos por antecederem o inverno, quando se obterá o máximo potencial imunogênico.
Uma
das perguntas mais frequentes é se a vacina da gripe previne também contra o Coronavírus; Não. A vacina contra a gripe e as pneumocócicas são extremamente importantes, mas não conferem
proteção contra qualquer
tipo de vírus Sars-Cov (Covid-19). Uma das maiores dúvidas também é
sobre a imunidade adquirida por quem
já teve a H1N1, os vírus que causam a gripe sofrem mutações com regularidade, significando que um mesmo tipo pode adquirir
características diferentes com o passar do tempo. Por exemplo, o H1N1 de um ano não obrigatoriamente será o mesmo
no ano seguinte, além disso a proteção conferida
pela vacina cai progressivamente seis meses depois da aplicação.
Além disso, durante o inverno, circulam outros tipos, como o influenza H3N2, e influenza B etc. Todos podem levar a quadros graves, com risco de internação e até mesmo de morte, dependendo da condição de saúde da pessoa.
Vacinar-se contra a enfermidade a cada ano é sempre a melhor proteção, além da prevenção diária que devemos ter como higienização das mãos, evitar levar as mãos ao rosto após pegar em superfícies que possivelmente podem estar contaminadas, não compartilhar objetos de uso pessoal como copos, talheres e toalhas; e manter o ambiente ventilado, evitando aglomerações.
Referências: VACINA Influvac (Abbott), bula 2022. / SBIM, Sociedade Brasileira de Imunizações.
Hoje, no Dia Nacional de Combate
às Drogas e Alcoolismo (20/02), reforçamos a importância da conscientização e
do combate ao uso de drogas. Estas, que vêm lamentavelmente tirando a vida de
diversos cidadãos, independentemente da classe social ou faixa etária,
repercutindo num transtorno na saúde pública que merece atenção.
Considerado como doença pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência de drogas lícitas ou ilícitas
torna-se crônica, uma vez que o usuário passa a ser tolerante à intoxicação,
apresentando posteriormente sinais de abstinência ao não uso da mesma.
Felizmente, com a divulgação
crescente de campanhas de conscientização, diversas pessoas optam pela
recuperação e tratamento do vício, possibilitando um novo rumo à sua qualidade
de vida.
Para conhecer melhor esse
processo de reabilitação, entrevistamos Raquel Rodrigues Albuquerque,
presidente da Associação Reviver, uma instituição campo-larguense que trata dependentes químicos, realizando triagem e encaminhamento para comunidade
terapêutica.
Raquel diz que um de seus maiores desafios é a dificuldade da sociedade ao entender que a dependência química (incluindo o alcoolismo) é uma doença que até o presente momento não tem cura. Ela reforça que para a reabilitação ser eficiente, é necessário que o dependente queira se tratar para permanecer sóbrio. Além de que, o apoio dos familiares e uma boa rede de incentivo são essenciais para que a pessoa se sinta acolhida e amparada para progredir no tratamento. Apesar disso, a discriminação e o preconceito dificultam o trabalho da instituição. Raquel diz que o que mais gostaria é que as famílias passassem a prestar mais atenção em seus filhos. Estes, que por diversas vezes são reprimidos, ao invés de auxiliados.
“Estou muito preocupada com as mortes de nossos jovens em nossa cidade, que vem aumentando muito. ”
O álcool e o tabaco não ficam para trás. Como fator agravante da mortalidade durante a pandemia da COVID-19, as drogas lícitas também merecem atenção, sendo necessário que o dependente químico tenha consciência dos danos a longo prazo destas substâncias em seu organismo, e recorra à ajuda profissional.
RAQUEL E A ASSOCIAÇÃO REVIVER
Raquel é Técnica em Comunidade Terapêutica
e em Dependência Química, seu trabalho é atender os dependentes químicos e seus
familiares, encaminhando eles (elas) para tratamento em comunidade terapêutica
do seu conhecimento.
Tudo começou em 1992, quando Raquel
descobriu que um dos seus filhos estava fazendo uso de drogas. Como não tinha
conhecimento da doença, ela foi para Curitiba em busca de tratamento para seu
filho.
Desde então, seu interesse em
ajudar pessoas nesta situação “não parou mais”. Hoje seu filho está bem, deixando
claro que ela, como também familiar de dependente químico, vive um dia de cada
vez.
A Presidente ressalta a dificuldade
que a instituição enfrenta de ajuda em geral. “Somos uma ONG e precisamos da
ajuda da sociedade”, diz ela.
A Associação Reviver entrevista
os dependentes químicos e interna eles em Camboriú, Curitiba, Ponto Grossa e na
Lapa.
“Hoje minha maior preocupação é que vem aumentando muito o uso de drogas lícitas e ilícitas e infelizmente em nossa cidade não temos comunidade terapêutica para homens e mulheres. ”
A Associação Reviver conta com reuniões de autoajuda com metodologia própria chamada Amor Pela Vida. O evento acontece presencialmente todas as segundas feiras das 19h às 22h e online nas terças-feiras das 20h às 22h e sábados das 9h às 11h.
Nota de Raquel Rodrigues Albuquerque:
“Se o álcool e as drogas estiverem em seu lar, procure a Associação Reviver que está pronta para ajudá-los, trabalhamos de segunda à quinta-feira das 9h às 17h.”
Associação Reviver – endereço: Rua Quintino Bocaiúva, nº 389, Vila Bancária – Campo Largo/ PR.
Fontes:
TELES SAÚDE. Dia Nacional de Combate ao uso de Drogas e Alcoolismo, 2022.
UNODC. Relatório Mundial sobre Drogas 2021 avalia que pandemia potencializou riscos de dependência, 2022.
O Diabetes (DM) e suas complicações estão entre as 10 principais causas de mortes no mundo.
Para as mulheres, o principal fator de risco para o diabetes do tipo 2, é terem apresentado diabetes durante a gravidez (DMG). E o DMG pode afetar os filhos dessas mulheres, aumentando os riscos de desenvolverem obesidade e diabetes na vida futura.
O diabetes é uma das principais causas das doenças vasculares e cardíacas, como o infarto agudo do miocárdio e os derrames vasculares. Assim, com o objetivo de reduzir os casos de distúrbios metabólicos e suas complicações graves, o diagnóstico deve ser considerado prioridade de saúde.
Os principais exames laboratoriais de diagnóstico são a glicemia de jejum e o Teste Oral de Tolerância a Glicose 75g (TOTG), com valores específicos para cada caso.
Existem diferentes tipos de Diabetes Mellitus (DM):
• DM do tipo 1: Autoimune ou Idiopático – Deficiência completa de Insulina
• DM do tipo 2: Graus variados de redução da secreção e resistência à Insulina (90% dos casos)
• Diabetes Gestacional
• Outros tipos específicos: Ex. Infecções, Defeitos genéticos.
Cerca de 58% dos casos do diabetes estão associados a obesidade, diretamente relacionado aos maus hábitos de vida, má alimentação, como o aumento do consumo de bebidas açucaradas, e a falta de atividade física.
Os sintomas mais comuns são aumento da sede, muita fome, vontade de urinar várias vezes, e cansaço frequente. Porém em muitos casos podem não haver sintomas, por isso a importância de manter seus exames em dia, ao menos uma rotina anual, e praticar hábitos de vida saudáveis, pois desta maneira você poderá evitar o diabetes, ou ter o diagnóstico precoce para iniciar o tratamento e não sofrer com suas complicações graves.
O Diabetes age em silêncio. A informação dá voz ao Tratamento.
Por: Dra. Jainara Morari – Ginecologista e Obstetra CRM 32649 RQE 22477 TEGO 0180/2017
O Novembro Azul é uma campanha criada para lembrar sobre a importância dos cuidados da saúde do homem, em especial na prevenção do câncer de próstata. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o segundo tipo de câncer mais comum nos homens, sendo, aproximadamente, 65 mil novos casos diagnosticados anualmente.
Como os demais tipos de câncer, quando identificado em estágios iniciais, a doença apresenta maiores chances de cura e, por isso, é tão importante manter as consultas com o urologista em dia. Para o diagnóstico dessa doença, dois exames são essenciais: o exame de sangue por meio do Antígeno Prostático Específico (PSA) e o exame de toque. Ambos devem ser realizados anualmente por homens acima dos 40 anos de idade.
Mas, quando falamos em saúde do homem, os cuidados devem ir além. Outras inúmeras doenças atingem essa população e tem os riscos aumentados devido a resistência de recorrer aos serviços de saúde. Cuidar da saúde física e psicológica é essencial e isso deve começar o quanto antes.
Você tem cuidado da sua saúde? Não espere ter sintomas para ir ao médico, crie esse hábito desde já!
Dr. Murilo M. Murata – Urologista
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